Contra o silêncio que envolve a revolta dos trabalhadores da usina de Jirau ocorrida em 15/03, em Porto Velho (RO), rebelados contra as péssimas condições de trabalho impostas pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil (a ironia do nome é algo …), formado pelas empreiteiras Camargo Corrêa, Suez e Eletro, postamos hoje o poema do militante anarquista Luiz Aurélio.
(Visite também a edição especial do Brasil de Fato sobre os tristes acontecimentos que mostram como o IIRSA, não bastando o desrespeito à bio e sociodiversidade, também é um mecanismo de lucros às custas da exploração dos trabalhadores migrantes das regiões norte e nordeste do país).
Jirau: humilhação, fúria e fogo
Me chamaram do sertão
prometendo emprego bom
trabalho com alojamento, alimentação
transporte, férias, boa remuneração.
Vim de longe e descobri logo a enganação
queriam que eu trabalhasse
que nem no tempo da escravidão!
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