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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Um filme independente, de produção estadunidense, muito pouco circulado. Uma obra que coloca personagens como Diego Rivera e Orson Welles em uma mesma época, numa mesma cidade. É a Nova Iorque de finais da década de 1930. Welles encabeça a produção de uma peça teatral sobre a dominação e exploração do barão do aço sobre uma cidade e a criação de um sindicato, Rivera pinta o hall de entrada do magnata Nelson Rockefeller com a sua visão da revolução socialista. Um país saindo da fase de depressão econômica e entrando no pré-Segunda Guerra Mundial, descortinando relações de poder que pouco importam qual o lado que se está – desde que seja o do dinheiro. O Pode vai Dançar é um daqueles filmes que dobra em sua diegética a linha do tempo real e coloca fatos não tão contemporâneos em um mesmo cenário, fazendo sentido e construindo uma análise crítica-histórica sobre o entendimento do que é o capitalismo de Estado empregado ao longo do século XX nos Estados Unidos – e consequentemente nas ramificações de seu imperialismo.
As cenas e diálogos envolvendo a comissão do congresso sobre o final do Teatro Nacional Federal (de financiamento público) são impagáveis.

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